terça-feira, 19 de novembro de 2024

Diptera: Eupeodes corollae


Eupeodes corollae (Fabricius, 1794)
Taxonomia:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Diptera;
Familia: Syrphidae;
Género: Eupeodes;
Espécie: E. corollae.
Distribuição: por toda a Europa;  em várias regiões do continente asiático; e no Norte, Leste e Sul de África. Em Portugal ocorre, quer no território do Continente. quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Habitat: variado, designadamente, terrenos de pastagem, margens de cursos de água, bermas de estradas e caminhos, jardins e quaisquer outros locais onde haja plantas em floração.
(Avistamento: Santo Estevão (Sabugal); 30 - Outubro - 2024)

Borboleta-das-couves (Pieris brassicae)




Borboleta-das-couves [Pieris brassicae (Linnaeus, 1758)]

Classificação
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Lepidoptera;
Família: Pieridae;
Género: Pieris;
Espécie: Pieris brassicae.
[Avistamento: Parque da Paz - Almada; 19 Novembro - 2024]

sábado, 16 de novembro de 2024

Coleópteros: Anthaxia dimidiata

 

Antaxia dimidiata ( Thunberg , 1789)
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Coleoptera;
Subordem: Polyphaga;
Família: Buprestidae;
Género: Anthaxia;
Espécie: A. dimidiata
Distribuição: os registos de ocorrências desta espécie de coleóptero polífago concentram-se quase exclusivamente nas regiões em torno do Mediterrâneo Ocidental, desde a Península Ibérica até à Sicilia (na Europa) e desde Marrocos até à Tunísia (em África). 
Habitat: enquanto larva desenvolve-se sob a casca de árvores, sobretudo oliveiras e freixos. Como adulto frequenta uma multiplicidade de flores de que se alimenta.
(Avistamento: Parque da Paz - Almada; 21 - Abril - 2024)

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Gafanhotos: Antaxius spinibrachius

(Fêmea)

(Macho)

Antaxius spinibrachius (Fischer, 1853)

Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Orthoptera;
Família: Tettigoniidae;
Género: Antaxius;
Espécie: A. spinibrachius.

Distribuição: Península Ibérica (Centro e Norte de Portugal; e Centro e Noroeste de Espanha). Há também registo da presença da espécie na Madeira e no Oeste de França, locais, onde, supostamente, terá sido introduzida.

Habitat: terrenos de pastagem e matos densos, a altitudes até 2400 m.

(Avistamento: Serra de Alvelos (Troviscal - Sertã); 3 - Julho - 2024)

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Anémona-do-mar-verde (Anemonia viridis)

 
Anémona-do-mar-verde [Anemonia viridis (Forsskål, 1775)]
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Cnidaria;
Classe : Anthozoa;
Ordem: Actiniaria;
Família: Actiniidae;
Género: Anemonia;
Espécie: A. viridis.

Distribuição/habitat: a espécie está presente no lado oriental do Oceano Atlântico, desde as Ilhas Britânicas até ao arquipélago das Canárias e no Mar Mediterrâneo. Fixa-se sobretudo na zona entremarés, podendo, porém, encontrar-se a profundidades até 12 a 20 m. Durante a maré baixa, é avistável em poças de água formadas pelo recuo das águas.
[Avistamento: Praia da Foz (freguesia do Castelo; concelho de Sesimbra); 9 - Novembro - 2024]

sábado, 26 de outubro de 2024

Libélulas: Sympetrum striolatum



Sympetrum striolatum (Charpentier, 1840) (macho)
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Odonata;
Família: Libellulidae;
Género: Sympetrum;
Espécie: S. striolatum.
Distribuição e habitat: libélula nativa da Europa e Ásia. Frequenta locais na proximidade de cursos de água, preferentemente com correntes fracas, bem como lagoas e outras massas de água. Em Portugal ocorre de forma dispersa por todo território do Continente.
[Avistamento: Rio Côa, em Quadrazais (Sabugal); 13 - Setembro - 2024) 

Cartaxo-nortenho (Saxicola rubetra)

 


Cartaxo-nortenho (Saxicola rubetra L.)
Ave pequena (o comprimento não excede 14 cm e o seu peso não ultrapassa 26 gr.) é algo semelhante ao seu congénere Cartaxo-comum (Saxicola rubicola). O facto de possuir uma risca supraciliar branca bem visível, permite, no entanto, distinguir as duas espécies, visto que o Cartaxo-comum não a tem ou, pelo menos, não é tão conspícua.
Em Portugal esta espécie ocorre como nidificante muito raro (a área de nidificação é, aliás, muito reduzida, estando limitada às serras da Peneda-Gerês e de Montesinho, no extremo norte do país) e como migrador de passagem, sendo que, mesmo durante as épocas de migração, é pouco comum.
FamíliaMuscicapidae;
Reprodução: esta espécie constrói o ninho no chão, por entre vegetação densa e com frequência junto de algum arbusto e por via de regra cria apenas uma ninhada em cada época de reprodução. Esta tem início entre Abril e Maio. 
A dimensão das posturas varia entre 4 e 7 ovos, que são incubados durante 12 a 13 dias. As crias abandonam o ninho 17 a 19 dias após a eclosão.
Alimentação: a dieta é constituída essencialmente por insectos e outros invertebrados. Em épocas com menos abundância de presas, a ave também se alimenta de bagas.
Estatuto de conservação da espécie: Em Portugal: "Vulnerável"; em geral: "Pouco preocupante".
[Avistamento: Troviscal (Sertã); 17 - Setembro - 2024]

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Borboletas: Esverdeada (Pontia daplidice)

Esverdeada [Pontia daplidice (Linnaeus, 1758)]
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Lepidoptera;
Família: Pieridae;
Género: Pontia;
Espécie: Pontia daplidice.
(Avistamento: Fernão Ferro (Seixal); 21 - Outubro - 2024)

sábado, 19 de outubro de 2024

Gafanhotos: Arcyptera tornosi

 
Arcyptera tornosi Bolívar, 1884

Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Orthoptera;
Família: Acrididae;
Género: Arcyptera;
Espécie: A. tornosi;

Distribuição: espécie endémica da Península Ibérica, com ocorrência em Portugal limitada às regiões a norte do Tejo e  em Espanha ao Centro  e Oeste peninsular.
(Avistamento: Serra de Alvelos (Troviscal - Sertã); 3 - Julho - 2024)

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Gafanhotos: Oedipoda coerulea

 

Oedipoda coerulea Saussure, 1884

Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Orthoptera;
Família: Acrididae;
Género: Oedipoda;
Espécie: O. coerulea.

Distribuição: a espécie distribui-se por toda Península Ibérica, onde é bastante comum, por França e Itália, onde são raros os avistamentos, havendo igualmente registo da sua presença no  arquipélago dos Açores.
Habitat: sítios secos e rochosos, a altitudes ate 2900 m, surgindo, sobretudo, durante os meses de Julho, Agosto e Setembro.
(Avistamento: Serra da Estrela (à altitude de 1250m); 10 - Julho 2019)

domingo, 13 de outubro de 2024

Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata)

Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata Pallas)

Também designado vulgarmente por Taralhão-cinzento, o Papa-moscas-cinzento é uma ave da família Muscicapidae que ocorre em Portugal continental como nidificante, embora pouco abundante, e como migradora de passagem (em direcção aos países do norte da Europa - durante a migração pré-nupcial, na primavera - e em direcção a África, onde inverna, na passagem outonal). Como nidificante, a sua distribuição no território do Continente tende a concentrar-se, sobretudo, nas regiões do Ribatejo e do Alto Alentejo, em zonas florestadas, mas com boas abertas e em parques urbanos.
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "Pouco preocupante"
(Avistamento: Troviscal (Sertã); 10 - Setembro - 2024)

sábado, 12 de outubro de 2024

Perna-verde-comum (Tringa nebularia)

 




Perna-verde-comum ou Maçarico-cinzento (Tringa nebularia Gunnerus)

Ave da família Scolopacidae, ocorre em Portugal sobretudo como espécie invernante (pouco numerosa) e como migradora de passagem (de Março a Maio para os locais de nidificação no Norte da Europa e a partir do final do Verão em direcção a África, local onde, em grande número, passa a invernada). A espécie pode, no entanto, ser observada em Portugal, durante todo o ano, visto que aqui permanecem alguns (poucos) exemplares não reprodutores. 
As populações invernante e migradoras (aquela, aparentemente mais numerosa do que as restantes) raramente são avistadas no interior do país, encontrando-se sobretudo ao longo do litoral, ocorrendo as maiores concentrações na Ria Formosa (Algarve) e nos estuários do Tejo e do Sado.
Semelhante ao Perna-vermelha-comum, dele se distingue, no entanto, com relativa facilidade, se se atentar na cor das pernas (verdes) e no bico ligeiramente encurvado. 
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "pouco preocupante".
[Avistamento: estuário do Tejo (Amora - Seixal); 12 - Outubro - 2024]

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Pernilongo (Himantopus himantopus)



 Pernilongo * (Himantopus himantopus L.) 

Ave limícola da família Recurvirostridae ocorre em Portugal quer como residente e nidificante, quer como migradora e invernante, podendo ser observada ao longo de todo o ano no sul de Portugal e  em todo o território do Continente, na Primavera e no Verão.
Habitat:  vive na proximidade de planos de água pouco profundos, tal como lagoas costeiras, salinas, arrozais e outros terrenos com água doce ou salobra;
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída sobretudo por invertebrados aquáticos (incluindo insectos, larvas, bivalves, crustáceos e vermes) mas também por pequenos vertebrados, como girinos e peixes; 
Reprodução: Nidifica no solo, sendo o ninho uma simples cova escavada em local rodeado de água, ou nas proximidades duma zona de água. Cada postura não vai além de 4 ovos e o período de incubação anda à volta dos 25 dias. As crias são nidífugas .
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "Pouco preocupante". 
*Outro nomes comuns: Perna-longa; Pernalta; Esparrela; Garrancho.
(Avistamento: Estuário do Sado  (Setúbal); 27 - Setembro - 2019]

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Animais marinhos: Bulla striata




Concha de Bulla striata (Bruguière, 1792)

Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Mollusca;
Classe: Gastropoda;
Ordem: Cephalaspidea;
Família: Bullidae;
Género: Bulla;
Espécie: B. striata.

Nota: espécie de molusco gastrópode marinho, herbívoro, que ocorre ao longo das costas leste e oeste do oceano Atântico, ocupando uma faixa que vai desde a zona entremarés até profundidades que podem atingir 25 metros.
[Avistamento: Estuário do Tejo (Seixal); 5 - Outubro - 2024]

Maçarico-das-rochas (Actitis hypoleucos)



Maçarico-das-rochas (Actitis hypoleucos L.)

Pequena ave limícola da família Scolopacidae.
HabitatEsta espécie tem o seu habitat em zonas húmidas de água doce, salgada ou salobra, na maior parte do território da Europa e da Ásia.
Em Portugal ocorre como nidificante, como migrador de passagem e como invernante, sendo considerada como relativamente comum.
Alimentação: a sua dieta é constituída essencialmente por crustáceos, insectos, vermes e outros invertebrados;
Reprodução: nidifica no solo nas proximidades de zonas de água;
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "Pouco preocupante".
(Avistamento: Estuário do Tejo - Seixal; 5 - Outubro - 2024)

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Alvéola-amarela (Motacilla flava)

 Alvéola-amarela (Motacilla flava L.)

Ave migradora, com cerca de 16 cm de comprimento, ocorre em Portugal como nidificante estival e como migradora de passagem, sendo, num caso e noutro,  pouco comum ou comum, mas localizada.
Das dez subespécies actualmente reconhecidas, em Portugal apenas ocorrem as 6 seguintes: M. f. iberia (a única que nidifica no país); M. f. flava, M. f. flavissima, M. f. thunbergi, M. f. feldegg, e M. f. cinereocapilla (estas como migradoras de passagem).
Em Portugal a espécie distribui-se por todo o território, embora de forma não uniforme (é mais comum nas regiões próximas do litoral), frequentando sobretudo zonas húmidas (margens de lagoas, salinas, sapais, lezírias e arrozais, nas zonas costeiras; lameiros, pastagens húmidas e margens de cursos de água, nas regiões do interior).
Reprodução: o ninho, em forma de taça, é construído no solo. As posturas (1 ou 2 em cada época de reprodução) variam entre 4 e 8 ovos que são incubados durante 11 a 13 dias. As crias abandonam o ninho cerca de 13 dias após a eclosão. 
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída essencialmente por insectos que a ave captura, quer no solo, quer na água, quer mesmo em voo.
Família: Motacillidae;
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "pouco preocupante"
[Avistamento: Cabo Espichel; 7 - outubro - 2024] 

domingo, 6 de outubro de 2024

Garça-real (Ardea cinerea)

Garça-real, Garça-cinzenta ou Airão (Ardea cinerea L.) 

A Garça-real é a maior das garças avistadas em Portugal, onde ocorre, quer como residente e nidificante, quer sobretudo como migradora de passagem e como invernante. Pode ser encontrada em zonas húmidas, sobretudo no litoral, mas também no interior, designadamente em estuários, lagoas, barragens, açudes, rios, valas e mesmo em arrozais. 
FamíliaArdeidae;
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "Pouco preocupante", 
(Avistamento: estuário do Tejo  - Seixal; 5 - Outubro - 2024)
(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Hymenoptera: Scolia hirta





Scolia hirta (Schrank, 1781)
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Hymenoptera;
Família: Scoliidae;
Género: Scolia;
Espécie: S. hirta.

Caracterização: esta vespa possui, como característica que permite distingui-la dos demais congéneres, o corpo todo preto com duas manchas amarelas bem visíveis na parte posterior do abdómen. 

Distribuição: distribui-se sobretudo pela Europa (Mediterrânica e Central) ocorrendo também, embora de forma mais rara e dispersa, no Norte de África e no Oeste da Ásia.
[Avistamento: margem do rio Côa, por alturas de Quadrazais (Sabugal); 13 - Setembro - 2024]

domingo, 29 de setembro de 2024

Poupa (Upupa epops)

 




Poupa (Upupa epops L.)

Ave de média dimensão (27 cm de comprimento), também designada, vulgarmente, por Boubela e  Poupa-pão, ocorre em Portugal como residente e nidificante relativamente comum, sendo observável  em todo o território do Continente. 
FamíliaUpupidae;
Dieta: a ave alimenta-se sobretudo de insectos e larvas, capturando alguns deles sondando o solo com o seu bico forte e comprido.
Nidificação: constrói o ninho em cavidades que encontra, quer nas árvores, quer em edifícios em ruínas. A postura, em geral, não ultrapassa 8 ovos, que são incubados durante 15 ou 16 dias. As crias abandonam o ninho cerca de 26 dias após a eclosão.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Avistamento: Estuário do Tejo - Ponta dos Corvos (Seixal) 22 - Setembro - 2024)