sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Alfaiate (Recurvirostra avosetta)






Alfaiate (Recurvirostra avosetta L.)
Ave limícola de apreciáveis dimensões (42 a 45 cm de comprimento e cerca de 80 cm de envergadura) e peso (até 400 gramas) e facilmente identificável, quer pela plumagem branca com manchas pretas, quer pelo bico claramente recurvado para cima, ocorre em Portugal sobretudo como invernante relativamente comum, sendo especialmente abundante nos estuários do Tejo e do Sado, onde, durante a invernada, podem ser avistados bandos com algumas centenas (eventualmente milhares) de indivíduos. Existe também uma pequena população nidificante, com 4/5 centenas de casais concentrada sobretudo no litoral do sotavento algarvio (Sapal de Castro Marim e salinas de Santa Luzia, na Ria Formosa)
Família: Recurvirostridae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data do avistamento: Sapal de Corroios (concelho do Seixal); 25 - Janeiro - 2019)
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis)





Fuinha-dos-juncos * (Cisticola juncidis Rafinesque) 
Pequena ave da família Cisticolidae (com cerca de 10 cm de comprimento e com 8 a 9 gramas de peso) ocorre em Portugal como nidificante e residente comum em todo o território do Continente, ou mesmo muito comum, designadamente na Estremadura, Alentejo e Ribatejo. Prefere zonas de baixa altitude, sendo, por isso, mais fácil de encontrar no litoral do que nas zonas montanhosas das Beiras e de Trás-os-Montes. É particularmente abundante em sapais, na orla de estuários, margens de rios e lagoas, mas pode ser avistada  mesmo em áreas habitadas. 
Nidificação: constrói o ninho em locais com erva densa, a alguns centímetros do solo. As posturas (até 3 em cada ano) variam entre 4 e 6 ovos que são incubados durante 12 a 13 dias. As crias abandonam o ninho 14 a 15 dias após a eclosão.
Alimentação: a dieta desta ave é essencialmente constituída por insectos.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
* Outros nomes comuns: Bentoinha; Carriça-do-ar.
[Local e data do avistamento: Parque da Paz - Almada; 21 e 24 - Janeiro - 2019].
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domingo, 20 de janeiro de 2019

Pilrito-das-praias (Calidris alba)




 

 
Pilrito-das-praias (Calidris alba Pallas)
Ave limícola de pequenas dimensões (com 18 a 20 cm de comprimento) ocorre em Portugal como migrador de passagem e como invernante bastante comum, distribuindo-se ao longo de todo o litoral durante a sua permanência no país. Frequenta sobretudo as praias e áreas arenosas de estuários e lagoas costeiras, sendo habitualmente avistada na proximidade da zona de rebentação onde se dedica freneticamente à procura de alimento.
Família:Scolopacidae;
Alimentação: A dieta desta espécie é  constituída essencialmente por pequenos invertebrados que encontra na areia.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
[Local e data do avistamento: Estuário do Tejo - Baía do Seixal: 7 - Janeiro - 2019]
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Cotovia-de-poupa (Galerida cristata)




 
Cotovia-de-poupa *(Galerida cristata L.)
Distribuição: ave da família Alaudidae ocorre em Portugal como residente e nidificante bastante comum, sendo mais abundante no sul do que no norte do país. Habita sobretudo em zonas abertas, não montanhosas, sendo avistada com frequência na orla de estuários, em sapais e salinas.
Nidificação: nidifica geralmente de Março a Junho, construindo o ninho no chão. Pode fazer, em cada época, duas a três posturas, com 3 a 5 ovos, cada uma. Os ovos são incubados durante 11 a 13 dias. As crias podem abandonar o ninho 9 dias após a eclosão.
Alimentação: alimenta-se principalmente de sementes e de outros vegetais, mas inclui também insectos na sua dieta, em particular durante os meses de Verão.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
* Outros nomes comuns: Cuquilada; Gagalhosa; Poupinha .
(Local e data: Ponta dos Corvos (Seixal); 17 - Janeiro - 2019
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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Mainá-de-crista (Acridotheres cristatellus)






Mainá-de-crista (Acridotheres cristatellus L.)
Também designada por Mainato-de-poupa, esta ave é originária de vários países da Ásia (China, Miamar, Cambodja, Vietname e Laos) e foi entretanto introduzida na Europa, havendo registos de nidificação, pelo menos, na Áustria e em Portugal. Esses registos no nosso país, são recentes, pois datam apenas  de 1997. Actualmente, a ave pode ser avistada durante todo o ano, sobretudo na região da Grande Lisboa, quer a Norte, quer a Sul do Tejo, onde as  suas aparições são frequentes, pelo que me tem sido dado observar.
Pertence à família Sturnidae, tal como o Estorninho-preto, com o qual apresenta algumas semelhanças, quer no aspecto geral, quer no comportamento alimentar. Distingue-se, no entanto, do estorninho em cuja companhia pode ser vista a alimentar-se, por ser de maior tamanho e por ter uma um tufo de penas (crista, ou poupa), na base do bico. Em voo, apresenta umas grandes manchas brancas nas asas que a distinguem perfeitamente do estorninho seu familiar.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
(Local e data: Setúbal; 2 - Janeiro - 2019)
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sábado, 12 de janeiro de 2019

Poupa (Upupa epops)

Poupa (Upupa epops L.)
Família: Upupidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
Mais informação: aqui.
(Local e data do avistamento: Parque da Paz - Almada; 6 - Setembro - 2018)
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Pintassilgo (Carduelis carduelis)





Pintassilgo ou Pintassilgo-comum (Carduelis carduelis L.) 
Pequena ave (com 11 a 13 cm. de comprimento; 21 a 25 cm. de envergadura; e 14 a 19 gramas de peso) ocorre em Portugal como residente e nidificante comum ou muito comum, frequentando, sobretudo, campos pouco arborizados, orlas e clareiras de bosques e mesmo jardins e parques em zonas urbanas.
FamíliaFringillidae;
Alimentação: a dieta do Pintassilgo é constituída essencialmente por sementes e, em especial, sementes de cardos, facto que explica que lhe tenha sido atribuída a designação científica de Cardulelis carduelis. Na época de reprodução, esta ave também se alimenta de insectos.
Reprodução: o Pintassilgo cria geralmente duas ninhadas em cada ano. Em cada postura, a ave deposita entre 3 a 7 ovos num ninho, em forma de taça, construído, geralmente, nos ramos de árvores de pequeno porte ou de arbustos. Os ovos são incubados pela fêmea durante 9 a 14 dias. As crias saem do ninho 13 a 18 dias após a eclosão.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
[Local e data do avistamento: Estuário do Sado - Carrasqueira (Alcácer do Sal); 8 - Janeiro - 2019]
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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Íbis-preta (Plegadis falcinellus)








Íbis-preta (Plegadis falcinellus L.)
Família:Threskiornithidae;
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante"
Mais informação: aqui.
[Local e data do avistamento: Estuário do Sado - Carrasqueira (Alcácer do Sal); 8 - Janeiro - 2019]
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Garça-boieira (Bubulcus ibis)





A Garça-boieira ou Garça-vaqueira, também conhecida, em Portugal, pela designação de Carraceiro e, no Brasil, pelo nome de Cupara (nome científico: Bubulcus ibis L.) pertence à  família: Ardeidae. 
É uma ave muito parecida com a Garça-branca-pequena (Egretta garzetta L.) da qual se distingue, no entanto, pelo pescoço (que é mais curto) pelo bico (que é amarelo e não preto como o da garça-branca-pequena) e pelas patas (pretas na garça-boieira e amarelas na garça-branca-pequena).
Habitat: Como todas aves da família Ardeidae, a garça-boieira prefere as zonas húmidas ou nas proximidades da água, sendo, no entanto, a espécie que mais se desloca para longe dessas zonas, sendo frequentemente avistada a alimentar-se junto de animais a pastar no campo ou seguindo máquinas agrícolas lavrando as terras. Encontra-se em Portugal durante todo o ano, sendo mais frequente no território a sul do Tejo e em certas zonas da Beira Baixa;
A alimentação é feita à base de insectos, vermes, batráquios (rãs) e pequenos répteis;
Reprodução: Nidifica em colónias, sendo os ninhos (formados por pequenos paus e ramos) construídos nas árvores, na proximidade de zonas húmidas ou alagadas. As posturas mais frequentes variam entre 3 e 4 ovos que são incubados pelo casal durante cerca de 23 dias;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data do avistamento: Moinhos de maré - Seixal; 7 - Janeiro - 2019)
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(reeditado)

sábado, 5 de janeiro de 2019

Petinha-dos-prados (Anthus pratensis)




Petinha-dos-prados (Anthus pratensis L.)
Pequena ave, com cerca de 15 cm de comprimento, ocorre em Portugal como invernante muito comum. Enquanto permanece no país, desde Outubro, altura da chegada, até finais de Março, quando se dá o regresso aos locais de nidificação, no Norte da Europa e da Ásia, frequenta sobretudo terrenos relvados, mesmo em meios urbanos, mas também pode ser encontrada em olivais e outros campos cultivados e em zonas húmidas, como arrozais e margens de cursos de água.
Família: Motacillidae;
Alimentação: a dieta desta espécie é essencialmente constituída por invertebrados (insectos e aranhas), mas também pode incluir algumas sementes. 
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e datas dos avistamentos: Parque da Paz - Almada; 4 e 5 de Janeiro de 2019)
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros) (Fêmea)




 Rabirruivo-preto *(Phoenicurus ochruros Gmelin) (fêmea)
Família: Muscicapidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
* Outros nomes comuns: Carvoeiro; Pisco-ferreiro; Rabo-queimado; Rabo-ruço
Sobre esta ave poderá encontrar mais informação aqui.
(Local e data do avistamento: Almada; 4 - Janeiro - 2019)
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