sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Ganso-do-Canadá (Branta canadensis)




Ganso-do-Canadá (Branta canadensis L.)
Espécie nativa da América do Norte, ocorre actualmente como espécie introduzida (e naturalizada) nas Ilhas Britânicas e na Escandinávia. Em Portugal há registos de cerca de uma meia dúzia de avistamentos, mas não há certezas quanto à proveniência dos indivíduos avistados. Com efeito, admite-se que tanto possam ser aves oriundas de populações naturalizadas do Norte da Europa, como aves escapadas de parques zoológicos. Será, certamente, esse o caso da ave das imagens supra, fotografada no Parque da Paz em Almada, onde já foram avistados, mais que uma vez, alguns indivíduos desta espécie.
Trata-se de uma ave de consideráveis dimensões (90 a 100 cm de comprimento e com 160 a 175 cm de envergadura alar) e peso (3,5 a 6,5 kg.) facilmente identificável através da faixa branca na face.
Família: Anatidae:
Alimentação: a dieta do Ganso-do-Canadá é constituída essencialmente por material vegetal que consome a partir de ervas, quer aquáticas, quer terrestres.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data do avistamento: Parque da Paz - Almada; 15 - Novembro - 2019)
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Zarro-comum (Aythya ferina) (macho)




Zarro-comum *(Aythya ferina L.) (macho)

Ave da família Anatidae, é uma espécie invernante mais ou menos comum em Portugal e nidificante rara. Em território português, ao que parece, nidifica principalmente no Paul de Boquilobo e também na região de Mértola e no Algarve, (Lagoa dos Salgados), mas frequenta e pode ser avistada noutros locais sobretudo na metade sul do país, em lagoas, barragens, açudes e estuários.
Dieta: o Zarro-comum alimenta-se de matéria vegetal e animal, alguma obtida em mergulho.
Nidificação: os ninhos são construídos no solo a coberto de vegetação, na proximidade de superfícies aquáticas. As posturas, que ocorrem em Portugal durante o mês de Abril, vão de 8 a 10 ovos que são incubados durante cerca de 25 dias. As crias abandonam o ninho logo pós a eclosão mas não voam antes de decorridos cerca de 50 dias. 
Estatuto de conservação da espécie em Portugal: população residente: "Em perigo"; população invernante: "Vulnerável"
* Outros nomes comuns: Zarro; Cabeça-ruiva; Caturro; Tarrantana.
(Local e data do avistamento: concelho de Loulé - Algarve; 11 - Março - 2019)

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Lugre (Spinus spinus)



 




Lugre * (Spinus spinus L.;  sinónimo: Carduellis spinus L.)
Ave de reduzidas dimensões (11 a 12 cm de comprimento e cerca de 20 cm de envergadura alar) e com peso que pode ir de 10 a 14 gramas, ocorre em Portugal como invernante comum ou pouco comum, em função dos anos, pois o número dos indivíduos que chegam a Portugal, varia muito de ano para ano.
A presença do Lugre em Portugal decorre desde Outubro até meados de Abril, distribuindo-se por todo o território do Continente, embora com maior concentração no Norte e Centro.
Frequenta sobretudo áreas com povoamento arborícola, sendo particularmente frequente em bosques de vidoeiros e em galerias ripícolas com abundância de amieiros. Tal não significa, no entanto, que não possa também ser avistado em áreas abertas e em campos agrícolas.
A dieta do Lugre é constituída essencialmente por sementes, designadamente de amieiros (facto documentado pelas imagens supra) de vidoeiros e de várias espécies da família das asteráceas/compostas, mas não exclui o recurso a outros alimentos, desde frutos vários, até insectos.
Família: Fringillidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
*Outros nomes comuns: Pintassilgo-verde; Abadavina; Bengalinha; Canário-da-Índia; Marroquino.
(Local e data do avistamento: Parque da Paz - Almada; 26 - Janeiro - 2020)
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sábado, 25 de janeiro de 2020

Frisada (Mareca strepera) (macho)








Frisada (Mareca strepera L. ) (macho)
Pato de média dimensão (46 a 56 cm de comprimento; 78 a 90 cm de envergadura; e com cerca de 900 gr. de peso) ocorre em Portugal como residente e nidificante raro ou pouco comum e como invernante não muito comum.
Em Portugal encontra-se principalmente na região sul do país, onde frequenta, sobretudo, estuários, salinas e lagoas costeiras, mas também barragens e açudes no interior.
Família: Anatidae;
Reprodução: o ninho é construído no solo, por entre vegetação densa e na proximidade da água. As posturas variam entre 8 e 12 ovos, durando a incubação entre 24 e 26 dias. As crias dispersam-se, tornando-se independentes, cerca de um mês e meio após a eclosão e o abandono do ninho.
Alimentação: a dieta desta ave é constituída essencialmente por material vegetal, mas também por insectos e outros pequenos animais que obtém, quer à superfície, quer na coluna de água.
Estatuto de conservação da espécie em Portugal: população residente:" Vulnerável"; população invernante: "Quase ameaçada".
[Local e data do avistamento: Ludo (Loulé - Algarve); 11 - Março - 2019]
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Pato-trombeteiro (Anas clypeata)

(macho)

(fêmea)


Pato-trombeteiro *(Anas clypeata L. ; Sinónimo: Spatula clypeata L.)
Pato de média dimensão (com cerca de 48 cm de comprimento; 76 cm de envergadura de asas e aproximadamente com 600 gr. de peso) ocorre em Portugal sobretudo como invernante, sendo bastante comum durante a invernada, estando também presente no país como nidificante, embora raro e irregular.
Frequenta sobretudo zonas húmidas em estuários e lagoas costeiras, sendo raro no centro e no interior do país.
Família: Anatidae;
Reprodução: o ninho é construído no solo, por entre a vegetação, na proximidade da água. As posturas variam entre 9 e 11 ovos, durando a incubação entre 21 e 23 dias. As crias, após o abandono do ninho, permanecem na companhia da mãe durante cerca de 6 semanas, só se tornando independentes findo esse lapso de tempo.
Alimentação: ave omnívora, alimenta-se de plâncton (que filtra através do bico); de insectos e suas larvas, de pequenos crustáceos e moluscos e bem assim de sementes e outros vegetais que obtém, quer à superfície, quer na coluna de água, quer mesmo no fundo.
Dimorfismo sexual. Os machos desta espécie são muito coloridos, como se pode ver pelas imagens supra, enquanto que a fêmea, como se pode ver também pelas imagens supra, apresenta uma plumagem acastanhada, bastante semelhante à da fêmea do pato-real, da qual, no entanto, se distingue facilmente atendendo ao bico em forma de espátula que, no aspecto, é semelhante ao do macho.
* Outros nomes comuns: Pato-colhereiro; Bica-larga; Pintalhão.
(Local e data do avistamento: Lagoa de Albufeira; 10 - Janeiro - 2020)
Nota: disponíveis outas imagens do macho: aqui.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)



Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula L.)
Família: Muscicapidae;
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante"
(Local e data do avistamento: Parque da Paz - Almada; 21 - Janeiro - 2020)
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Perna-verde-comum (Tringa nebularia)





Perna-verde-comum (Tringa nebularia Gunnerus)

Família: Scolopacidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
Outras imagens e mais informaçãos: aqui.
[Local e data do avistamento:  Estuário do Tejo (Amora - Seixal); 19 - Janeiro - 2020]
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Verdilhão (Chloris chloris)

Verdilhão *( Chloris chloris L.; Sinónimo: Carduelis chloris L.)
Família: Fringillidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
Outros nomes comuns: Verdelhão; Verdilhão-comum; Verdizela; Milheira-amarela; Amarelão.
Mais informação: aqui.
(Local e data do avistamento: Seixal; 19 - Janeiro - 2020)
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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Rola-do-mar (Arenaria interpres)


 

Rola-do-mar (Arenaria interpres L.)
Família: Scolopacidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
Outras informações: aqui.
(Local e data do avistamento: Estuário do Tejo - Cova do Vapor - Trafaria - Almada; 13- Janeiro - 2020)
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sábado, 11 de janeiro de 2020

Pombo-torcaz (Columba palumbus)




Pombo-torcaz (Columba palumbus L.)
Família: Columbidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
Alguns dados e outras informações sobre esta ave: aqui
(Local e data do avistamento: Almada; 11 - Janeiro - 2020)
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Chapim-azul, no banho

Chapim-azul (Cyanistes caeruleus L. Sin.: Parus caeruleus L.)
Família: Paridae;
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante"
Outras imagens e alguma informação sobre a ave: aqui.
(Local e data do avistamento: Seixal; 6 - Janeiro - 2020)
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Toutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapilla)

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Toutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapilla L. )
Pequena ave da família Sylviidae (com cerca de 13 a 15 cm de comprimento,  com 20 a 23 cm de envergadura de asas e com 14 a 20 gr. de peso) ocorre em Portugal como residente, como migradora de passagem e como invernante, estando presente em todo o território do Continente, embora a sua abundância varie em função, quer da região considerada, quer da época do ano.
De facto, durante a época de nidificação (Primavera e  Verão) é  mais abundante na metade norte do território, onde a maioria da população residente nidifica, rareando na metade sul, situação que se inverte durante o Outono e o Inverno, com a chegada das populações migradoras e  invernantes que em grande número se concentram no sul, em particular, em zonas de olival.
O macho e a fêmea têm nesta espécie plumagens diferentes: enquanto que o "barrete" do macho é preto, como se pode verificar pelas fotos 1 a 4 (daí o nome vulgar de Toutinegra-de-barrete-preto) o da fêmea (cfr. foto 5) é castanho claro.
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída essencialmente por insectos, sobretudo durante a época da reprodução. Durante o Outono e o Inverno, a dieta passa a ser constituída em boa parte por frutos como as azeitonas e bagas de diversas árvores e arbustos.
Reprodução: os ninhos, pouco consistentes, construídos à base de ervas e musgos, são instalados a  alturas baixas, em ramos de árvores e arbustos. As posturas vão de 3 a 6 ovos que são incubados durante durante 11 a 12 dias. As crias abandonam o ninho 11 a 14 dias após a eclosão.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data do avistamento: Parque da paz - Almada; 8 - Janeiro - 2020)
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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus)





 
 Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus L.)
Ave da família Falconidae é também designado como Peneireiro-de-dorso-malhado, Peneireiro-comum, Cigarreiro, Lagarteiro ou mais simplesmente como Peneireiro
É uma espécie relativamente comum em Portugal onde ocorre sobretudo como residente, admitindo-se que possam existir no território do Continente uns 3000 casais. 
Como ave de rapina que é, frequenta sobretudo campos abertos, como pastagens e outros terrenos agrícolas, bem como baldios em zonas urbanas, locais onde encontra condições mais favoráveis à caça dos animais de que se alimenta.
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída pelas presas que caça, onde se incluem vertebrados (mamíferos, aves, répteis e anfíbios) e invertebrados (sobretudo insectos).
Reprodução: a época de reprodução tem geralmente início em Portugal por meados de Março, prolongando-se até finais de Junho. Os ninhos são construídos em cavidades em escarpas, falésias e pedreiras e montes abandonados, bem como em edifícios geralmente em ruínas. As posturas vão de 3 e 6 ovos que são incubados durante cerca de 28 dias. As crias permanecem no ninho durante aproximadamente 30 dias após a eclosão, mas só se tornam independentes cerca de um mês após o abandono do ninho.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
(Local e data do avistamento: Ponta dos Corvos - Seixal; 7 - Janeiro -2020)
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