Coruja-do-nabal * (Asio flammeus Pontoppidan)
Ave da família Strigidae, distribui-se por todos os continentes, estando porém ausente da Austrália e da Antártida. Em Portugal ocorre como invernante e, ao que parece, rara, permanecendo no país desde a chegada, em finais de Setembro, até Abril. Há, no entanto, alguns registos da presença desta ave durante a época estival, não sendo, por isso, de excluir a hipótese de existir no Norte de Portugal e mais precisamente na Serra do Gerês, uma muito pequena população possivelmente nidificante.
Durante a sua permanência em Portugal, a ave encontra-se sobretudo nos estuários do Tejo e do Sado, embora também se possa encontrar noutras regiões, como a Ria Formosa, no Algarve, ou na Ria de Aveiro.
A alimentação da ave é constituída sobretudo por pequenos mamíferos, em especial, roedores e por insectos.
Nidifica no solo, designadamente em salinas, sapais, caniçais, arrozais e outras zonas húmidas. A postura pode variar entre 4 a 8 ovos, sendo estes incubados pela fêmea durante 21 a 37 dias, durante os quais cabe ao macho guardar o ninho e prover à alimentação do par. Após a eclosão, as crias permanecem no ninho durante pelo menos quatro semanas.
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante"
* Outros nomes comuns: Coruja-d'água; Coruja-de-arribação; Coruja-galhofa; Galhofeira. No Brasil: Coruja-dos-campos; Coruja-do-banhado; Mocho-dos-banhados.
(Local e data: Estuário do Sado; 28 - Janeiro - 2017)
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