quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Rola-turca (Streptopelia decaocto)

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Rola-turca (Streptopelia decaocto Frivaldszky)
Família: Columbidae;
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
Mais informação aqui.
[Locais e datas dos avistamentos: Seixal; 20 - Fevereiro - 2019 (fotos 1 e 2); Amora; 27 - Novembro - 2018 (fotos 3 e 4)]
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Borrelho-de-coleira-interrompida (Charadrius alexandrinus)






Borrelho-de-coleira-interrompida *(Charadrius alexandrinus L.) 

Pequena ave da família Charadriidae (com 15-16 cm de comprimento) ocorre em Portugal como residente, migradora de passagem e invernante, podendo ser avistada durante todo o ano, ao longo do litoral do continente, embora seja mais numerosa no sul do que no norte. A sua população é mais abundante fora da época de nidificação, com a chegada de migradores de passagem e de invernantes.
Tem sensivelmente o mesmo tamanho que o borrelho-pequeno-de-coleira, mas distingue-se deste pelas patas pretas e pela coleira incompleta. A fêmea distingue-se do macho pelas cores menos acentuadas nas marcas da cabeça e na coleira (pretas no macho; castanhas na fêmea).
Reprodução: nidifica sobretudo em salinas (utilizando os cômoros de separação dos tanques) e em dunas litorais, consistindo o ninho numa pequena cova ornamentada com restos de conchas. As posturas são constituídas, por via de regra, por três ovos que são incubados durante 24 a 27 dias. As crias são nidífugas, ou seja, abandonam o ninho logo após a eclosão. No entanto, só voam cerca de um mês após o abandono do ninho.
Alimentação: esta ave alimenta-se de vários géneros de invertebrados (insectos, crustáceos, moluscos e vermes marinhos, etc.).
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
*Outros nomes comuns: Areeiro; Corricão; Pássaro-das-areias;
(Local e data do avistamento: Cova do Vapor - Trafaria (concelho de Almada); 25 - Fevereiro - 2019)
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Melro-preto (Turdus merula) (Fêmea)



Melro-preto (Turdus merula L.) (Fêmea)

Família: Turdidae.
Mais informação: aqui
(Local e data do avistamento: Parque urbano de Almada; 20 - Fevereiro - 2019)
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Toutinegra-de-barrete (Sylvia atricapilla)





Toutinegra-de-barrete, ou Toutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapilla L. )
Pequena ave da família Sylviidae (com cerca de 13 a 15 cm de comprimento,  com 20 a 23 cm de envergadura de asas  e com 14 a 20 gr. de peso) ocorre em Portugal como residente, como migradora de passagem e como invernante, estando presente em todo o território do Continente, embora a sua abundância varie em função, quer da região considerada, quer da época do ano.
De facto, durante a época de nidificação (Primavera e  Verão) é  mais abundante na metade norte do território, onde a maioria da população residente nidifica, rareando na metade sul, situação que se inverte durante o Outono e o Inverno, com a chegada das populações migradoras e  invernantes que em grande número se concentram no sul, em particular, em zonas de olival.
O macho e a fêmea têm nesta espécie plumagens diferentes: enquanto que o "barrete" do macho é preto (daí o nome vulgar de Toutinegra-de-barrete-preto) o da fêmea (representada nas imagens supra) é castanho claro.
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída essencialmente por insectos, sobretudo durante a época da reprodução. Durante o Outono e o Inverno, a dieta passa a ser constituída em boa parte por frutos como as azeitonas e bagas de diversas árvores e arbustos.
Reprodução: os ninhos, pouco consistentes,  construídos à base de ervas e musgos, são instalados a  alturas baixas, em ramos de árvores e arbustos. As posturas vão de 3 a 6 ovos que são incubados durante durante 11 a 12 dias. As crias abandonam o ninho 11 a 14 dias após a eclosão.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data do avistamento: Parque da paz - Almada; 19 - Fevereiro - 2019)
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Chamariz ou Milheirinha (Serinus serinus)








Chamariz ou Milheirinha *(Serinus serinus L.)
Pequena ave da família Fringillidae com cerca de 12 cm de comprimento e aproximadamente com 10 gramas de peso, ocorre em Portugal como residente e nidificante muito comum, distribuindo-se por todo o território do Continente, ainda que não uniformemente. É especialmente abundante durante o Inverno, altura em que às populações residentes se juntam populações invernantes.
Nidificação: a época de reprodução desta espécie inicia-se entre o final de Fevereiro e o de Março. Os ninhos em forma de taça são construídos nos ramos de árvores ou arbustos, com ervas, musgos, líquenes, penas e pêlos e neles são postos entre 2 a 5 ovos que são incubados durante 13 dias. AS aves abandonam o ninho 13 a 18 dias após a eclosão.
Alimentação: a dieta é essencialmente constituída por sementes e outros alimentos vegetais, mas pode também incluir pequenos invertebrados, sobretudo insectos.
Estatuto de conservação da espécie: Pouco preocupante.
(Local e data dos avistamentos: Seixal; 5 - Fevereiro - 2019)
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Chapim-azul (Cyanistes caeruleus)






 






Chapim-azul (Cyanistes caeruleus L. Sin.:  Parus caeruleus L.)
Ave da família Paridae, o Chapim-azul tem, de facto, reduzidas dimensões (10 a 12 cm de comprimento e cerca de 11 gr. de peso), mas não deixa de ser uma ave muito bela e interessante, pois possui uma plumagem muito colorida, com tons de azul, amarelo, verde, branco e preto.
Em Portugal ocorre  como espécie residente muito comum, distribuindo-se, ainda que de forma não uniforme, por todo o território do Continente, frequentando habitats muito diferenciados, desde bosques e pomares até parques e jardins em zonas urbanas.
Alimentação: a dieta desta ave é constituída essencialmente por insectos, larvas e por aranhas, podendo ser complementada por frutos e sementes.
Reprodução: em cada época de reprodução esta ave pode criar uma só ninhada ou mais que uma, tudo dependendo das circunstâncias, em particular, da maior ou menor abundância de alimento. Os ninhos são construídos em cavidades, quer em árvores, quer em muros, quer em paredes de edifícios, cavidades que, após a escolha feita pelo casal, são forradas com musgos, ervas e outros materiais. As posturas variam entre 5 a 8 ovos que são incubados durante 12 a 14 dias. As crias permanecem no ninho durante cerca de 18 dias, mas só se tornam completamente independentes dos progenitores quatro semanas após o abandono do ninho.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
(Local e data do avistamento: Parque da Paz - Almada; 7 - Fevereiro - 2019)
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus)





Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus L.)
Ave da família Falconidae é também designado como Peneireiro-de dorso-malhadoPeneireiro-comumCigarreiroLagarteiro ou mais simplesmente como  Peneireiro
É uma espécie relativamente comum em Portugal onde ocorre sobretudo como residente, admitindo-se que possam existir no território do Continente até 3000 casais. 
Como ave de rapina que é, frequenta sobretudo campos abertos, como pastagens e outros terrenos agrícolas, bem como baldios em zonas urbanas, locais onde encontra condições mais favoráveis à caça dos animais de que se alimenta.
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída pelas presas que caça, onde se incluem vertebrados (mamíferos, aves, répteis e anfíbios) e invertebrados (sobretudo insectos).
Reprodução: a época de reprodução tem geralmente início em Portugal por meados de Março, prolongando-se até finais de Junho.  Os ninhos são construídos em cavidades em escarpas, falésias e pedreiras e  montes abandonados, bem como em edifícios geralmente em ruínas. As posturas vão de 3 e 6 ovos que são incubados durante cerca de 28 dias. As crias permanecem no ninho durante aproximadamente 30 dias após a eclosão, mas só se tornam independentes cerca de um mês após o abandono do ninho.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
(Local e data do avistamento: Amora (Seixal); 5 - Fevereiro -2019)
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Melro-preto (Turdus merula)

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Melro-preto (Turdus merula L.)
Ave da família Turdidae (com 24 a 29 cm de comprimento; 34 a 38 cm de envergadura de asas e com 80 a 125 gr. de peso) o Melro-preto, também designado vulgarmente por Melro,  ocorre em Portugal sobretudo como residente, estando presente em todo o território do Continente. Esta ave frequenta principalmente zonas com alguma cobertura de árvores ou arbustos, mesmo em espaços urbanos, sendo, ao invés, rara em áreas completamente abertas.
A espécie apresenta dimorfismo sexual: de facto, enquanto o macho (fotos 1, 2 e 3) tem plumagem preta brilhante e anel orbital amarelo bem visível; a fêmea (fotos 4, 5 e 6) apresenta uma plumagem escura de tom acastanhado e anel orbital bem mais  discreto que o do macho.
Alimentação: espécie omnívora, a sua dieta é constituída principalmente por minhocas e insectos que captura sobretudo no solo, mas inclui também bagas e outros frutos.
Reprodução: durante cada época de reprodução o melro-preto cria duas ou três ninhadas. Os ninhos em forma de taça, feitos à base de ervas e lama, são construídos em ramos de árvores e arbustos, a alturas  não superiores a 4 metros. As posturas variam entre 3 a 5 ovos que são incubados durante 12 a 14 dias. As crias abandonam o ninho cerca de 14 dias após a eclosão. 
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Verdilhão (Chloris chloris)






Verdilhão *(Chloris chloris L). 
Pequena ave da família Fringillidae  (com 13 e 15 cm. de comprimento; envergadura de asas com cerca de 25 a 28 cm. e com 25 a 31 gr. de peso) o Verdilhão ocorre em Portugal sobretudo como residente e nidificante, embora também haja notícia da existência de migradores de passagem e de alguns escassos invernantes. Como residente é muito comum, distribuindo-se por todo o território do Continente, embora seja menos abundante nas regiões secas do interior, escasseando também a altitudes mais elevadas.
Alimentação: a dieta desta espécie é constituída essencialmente por sementes e fruta, mas, durante a época da reprodução, também captura pequenos invertebrados, mormente insectos, que consome ou dá às crias.
Reprodução: esta ave cria uma ou duas ninhadas em cada ano, começando a nidificar em Portugal a partir de Março. O ninho é construído em ramos de árvores ou arbustos, a alturas entre 1 e 5 metros. Em cada postura são incubados 4 a 6 ovos durante cerca de 13 dias. As aves abandonam o ninho,  14 ou 15 dias após a eclosão. 
Estatuto de conservação da espécie:  "Pouco preocupante".
* Outros nomes comuns: Verdilhão-comum; Verdizela; Milheira-amarela; Amarelão.
(Local e data dos avistamentos: Almada; 28 - Janeiro e 2 - Fevereiro - 2019)
(Para ampliar, clicar sobre as imagens)