sábado, 2 de outubro de 2010

Cegonha-de-bico-aberto (Anastomus oscitans)

Cegonha-de-bico-aberto (Anastomus oscitans Boddaert)
Esta ave, da família Ciconiidae, distribui-se pela zona tropical da Ásia, desde o subcontinente indiano até ao sudeste do continente.
Tal como a generalidade das aves da família Ciconiidae, a Cegonha-de-bico-aberto, vive na proximidade de superfícies aquáticas, ou de zonas húmidas, onde se alimenta de insectos, batráquios e moluscos.
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante";
(Local e data: Udaipur - Índia; 24 - Agosto - 2010)
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bulbul-de-ventre-ruivo (Pycnonotus cafer)

Bulbul-de-ventre-ruivo * (Pycnonotus cafer L. )
Esta ave da família Pycnonotidae, distribui-se pelo sul e sudeste da Ásia,  donde é originária, estando, no entanto, já estabelecida noutras regiões, nomeadamente em várias ilhas do Pacífico, incluindo o Havai e a Nova Zelândia. É considerada uma das aves exóticas com maior potencial invasor, sendo perseguida em várias regiões por causar danos nas culturas, devido ao seu tipo de alimentação que, embora inclua insectos, é feita à base de fruta e de várias espécies vegetais cultivadas.
(*Em inglês: Red-vented Bulbul; em francês: Bulbul à ventre rouge)
(Local e data: Orchha- Índia; 20 - Agosto - 2010) 
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Felosa-musical (Phylloscopus trochilus)




Felosa-musical (Phylloscopus trochilus L.)

Esta ave, da família Phylloscopidae, nidifica no centro e no norte da Europa e da Ásia e passa a invernada em África. Em Portugal, só é avistável durante as viagens de migração, no período outonal (em direcção a sul) e na época primaveril (em direcção a norte). Assemelha-se à Felosa-comum, da qual se distingue, no entanto e sobretudo, pelas patas rosadas e pela lista supraciliar acentuada.
É uma espécie que consente a aproximação do fotógrafo até pequena distância. Daí o ela ter dado "música" às imagens.
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante";
(Local e data: Cova da Piedade - Almada; 14 - Setembro - 2010)
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chapim-cinério (Parus cinereus)

Chapim-cinério,  ou Chapim-cinzento (Parus cinereus Vieillot)
Esta ave, da família Paridae, actualmente considerada como espécie autónoma, foi considerada, à semelhança de outras, como uma subespécie do Chapim-real (Parus major) não obstante terem um aspecto muito diferente (sobretudo no que respeita às cores das plumagens) e de a área da sua distribuição geográfica não ser coincidente (o Parus major distribui-se por toda a Europa, Ásia Central e norte de África, enquanto a distribuição do Parus cinereus está praticamente limitada ao sul e sudeste Ásia. Quanto aos hábitos não diferem grandemente, o que sucede aliás com com outras espécies de chapim, como o bem conhecido Chapim-azul  (Cyanistes caeruleus ou Parus caeruleus) pois também se alimenta de insectos e constrói, em regra, os seus ninhos em pequenas cavidades nas paredes de edifícios ou em troncos de árvores, ainda que a ave das imagens tenha optado por construir o ninho na cavidade fornecida pelo tubo largo onde está empoleirada, para onde se dirigiu, levando uma aranha no bico, se não estou em erro.
Estatuto de conservação da espécie: "pouco preocupante.
Nota: Qualquer das denominações em vernáculo resultam da tradução literal da designação científica e do inglês "Cinereous Tit".  
(Local e data: Orchha - Índia;   20- Agosto - 2010);
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sábado, 18 de setembro de 2010

Mainá-comum (Acridotheres tristis)

Mainá-comum, ou Mainato-comum (Acridotheres tristis L.)
Ave da família Sturnidae, o Mainá-comum é originário do sul da Ásia, mas a sua área actual de distribuição é muito mais ampla, estando já presente na Austrália, Nova Zelândia, Madagáscar, Médio Oriente, Europa, sul de África e América do Norte e em numerosas ilhas, onde foi introduzida, sendo que em muitas regiões é já considerada como espécie invasora, em conformidade, aliás, com União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, ou International Union for Conservation of Nature, em inglês) que a considera como uma das três aves com maior potencial invasor.
É uma ave omnívora que se alimenta de material vegetal, de insectos e, sobretudo, de restos da alimentação humana e, por isso, muito adaptada à vida nos aglomerados urbanos, onde prospera rapidamente, não só devido ao seu tipo de alimentação, mas também porque neles encontra facilmente locais de nidificação, em cavidades nas paredes de edifícios ou em troncos de árvores.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data: Deli - Índia; 16 - Agosto - 2010)
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Cenas da vida animal : Macaco-rhesus

[Fêmea de Macaco-rhesus (Macaca mulatta Zimmermann) e cria]
Em complemento do "post" anterior, publicam-se estas imagens para documentar a relação entre a mãe e a cria.
(Local e data: Forte de Agra - Índia; 21 - Agosto - 2010)
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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Macaco-rhesus (macaca mulatta) (Macho)

Macaco-rhesus (Macaca mulatta Zimmermann) (Macho)

Deixo, por ora, a Classe das aves para introduzir mais esta espécie, por sinal bem mais próxima da espécie  Homo sapiens sapiens, com a qual partilha a Classe (Mammalia) e a Ordem (Primates).
Esta espécie, da família Cercopithecidaeé o macaco do Velho Mundo com mais ampla distribuição, indo desde o Afeganistão, passando pelo sul e sudeste da Ásia até à China meridional, onde habita, quer em zonas áridas,  quer em áreas de floresta, em altitudes que vão desde o nível do mar até aos 2500 metros. É também frequentemente avistado, pelo menos na Índia, nas proximidades e no interior de  aglomerados urbanos e, designadamente, em parques públicos, templos e palácios antigos.
A sua alimentação é feita à base de material vegetal, sobretudo, frutos, folhas e raízes, mas também se aproveita de insectos e de outros pequenos animais.
Registe-se como curiosidade que o factor Rh usado para determinação do grupo sanguíneo dos humanos, (sistema ABO) foi buscar a sua designação a esta espécie, pois foi  neste animal que foi identificado tal factor pela primeira vez.
Estatuto de conservação da espécie: "Quase ameaçada"
(Local e data: Forte de Agra - Índia; 21- Agosto - 2010)
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domingo, 12 de setembro de 2010

Costureiro-de-cauda-comprida (Orthotomus sutorius)

(Fêmea)

(Macho)

Designada pelo nome científico de Orthotomus sutorius Pennant, esta ave da família Cisticolidae, é denominada, em língua inglesa, por  Common Tailorbird e em francês, por Couturière à longue queue, designação que poderemos traduzir pela expressão, em português, de Costureiro-de-cauda-comprida que me parece bem ajustada para descrever a espécie e pela qual opto, no desconhecimento de outra qualquer.
 É uma ave insectívora, residente e nidificante no sul da Ásia, devendo o qualificativo da espécie (sutorius) e as designações comuns (Tailor e Couturière) à forma como constrói o ninho, no meio de vegetação rasteira: previamente à construção, a ave costura literalmente uma ou duas folhas de uma planta com folhas largas e resistentes e é ao abrigo dessa(s) folha(s) que depois implanta o ninho.
Note-se que, em regra o macho e a fêmea não se distinguem. Tal só ocorre durante a época da reprodução, época durante a qual o macho apresenta na cauda algumas penas mais compridas.
(Local e data: Jaipur - Índia; 23 - Agosto-2010)
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Alvéola-da-índia (Motacilla maderaspatensis)

Dá pelo nome científico de Motacilla maderaspatensis Gmelin, esta espécie de alvéola que é endémica do subcontinente indiano. É designada, na língua francesa, por Bergeronnette indienne e, na espanhola, por Lavandera india, designações compatíveis com a designação de Alvéola-da-índia, pela qual optei, à falta de outra por mim conhecida. A designação de Alvéola-de-supraciliar-branca, seguindo a terminologia inglesa que a apelida de White-browed Wagtail, também não lhe assentaria mal.
Reproduz-se em zonas húmidas, na proximidade de superfícies de água doce, mas encontra-se também em áreas urbanas, com frequência empoleirada no cimo dos edifícios.
Assinale-se como curiosidade que esta alvéola é a espécie do género Motacilla que atinge maior tamanho: cerca de 21 cm de comprimento.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data: Udaipur - Índia; 24- Agosto - 2010)
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Gralha-indiana (Corvus splendens)

Gralha-indiana (Corvus splendens Vieillot)

Originária dos países do Sul da Ásia e designadamente da Índia, onde é muitíssimo abundante, esta espécie da família Corvidae, já colonizou, no entanto, a costa oriental de África e já chegou mesmo à Europa, pois já existe uma colónia nidificante na Holanda.
Tem o seu habitat nos aglomerados populacionais (daí que, em inglês, a ave seja designada por House Crow) havendo uma boa razão para tal. É que, embora se trate de uma ave omnívora, obtém grande parte da sua alimentação, a partir dos resíduos da alimentação humana de que se aproveita, qualquer que seja o local onde os encontra, mesmo em lixeiras.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante";
(Local e data: Deli - Índia; 17- Agosto - 2010)
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domingo, 5 de setembro de 2010

Esquilo-das-palmeiras (Funambulus palmarum)

(1)


(2)
Como "O Biólogo Amador" não "vive" só de aves, permitam-me que introduza aqui este pequeno e grácil mamífero da família Sciuridae, originário da Índia (onde o fotografei) e do Sri Lanka e que responde pela designação científica de Funambulus palmarum L. (em inglês : Indian Palm Squirrel e Three-Striped Palm Squirrel) designação que corresponderá, traduzida para português, a Esquilo-das-palmeiras, designação que adoptei.
Não obstante o nome, a verdade é que, como se pode ver pela foto 1, o Funambulus palmarum não gosta de se exibir apenas nas palmeiras. Mostra a sua agilidade em qualquer árvore e mesmo em qualquer vedação. Por sinal e curiosamente, não dei conta dele a trepar por qualquer palmeira. Mais frequentemente o vi a passear pelos relvados de parques públicos.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
(Local e data: Deli - Índia; 17 - Agosto- 2010)
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sábado, 4 de setembro de 2010

Gracupica contra

Gracupica contra L.
Esta ave da família Sturnidae que ocorre no sul e sudeste da Ásia é designada em inglês por Asian Pied Starling e Pied Myna e em francês por Étourneau pie, não tendo, porém, encontrado designação em língua portuguesa para a espécie.
Na Índia (onde foi obtida a imagem) a ave é avistada com frequência, em parques públicos e em relvados na proximidade de habitações. 
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data: Deli - Índia; 17- Agosto - 2010)
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Estorninho-dos-pagodes (Sturnia pagodarum)

Estorninho-dos-pagodes * (Sturnia pagodarum Gmelin; sin: Sturnus pagodarum)
Pertencente à família Sturnidae, o Estorninho-dos-pagodes  é uma ave residente e nidificante na Índia e no Nepal, podendo ocorrer também como migrante de inverno no Sri Lanka e como migrante de verão noutras regiões dos Himalaias. É uma ave muito abundante nas regiões onde ocorre, podendo ser encontrada, quer em zonas de floresta, quer em parques públicos, quer mesmo na proximidade das habitações.
 Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(*A designação aqui adoptada, à falta de outra conhecida, mais não é que a tradução da designação científica e da designação em francês: Étourneau des pagodes. Já agora refira-se que a ave é designada localmente, conforme as regiões onde ocorre por Bamani myna, Kalasir myna, Pabiyapawi, Harbola e  Popoya myna e em língua inglesa por Brahminy Myna e Brahminy Starling (Fonte)
(Local e data: Agra - Índia; 21- Agosto - 2010)
Clicando sobre a imagem, amplia)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Abibe-indiano (Vanellus indicus)


Abibe-indiano* (Vanellus indicus Boddaert)
Interrompo, com este "post", um silêncio de largos dias, para publicar esta novidade obtida durante uma viagem à Ìndia. Trata-se duma ave da família Charadriidae que se distribui principalmente pelos países da Ásia que contornam o Oceano Índico, desde o Golfo Pérsico, a ocidente, passando pelo Paquistão, Afeganistão e por todo o subcontinente indiano  até ao sudeste asiático.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
Designação noutros idiomas: Red-wattled Lapwing (inglês); Vanneau indien (francês); Pavoncella indiana dalle caruncole rosse (italiano);
(* Não tendo encontrado designação anterior em língua portuguesa, optei pela designação "Abibe-indiano". Para o efeito limitei-me a traduzir a designação em língua francesa que, além de ser mais simples, tem também o conforto da designação "Pavoncella indiana" vinda do italiano.)
(Local e data: Jaipur - Índia;  23-Agosto- 2010);
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cutia (Dasyprocta punctata)


Cutia (Dasyprocta punctata Gray)

Este mamífero roedor, que partilha a designação comum com outros animais do mesmo género, pertencente à família Dasyproctidae, distribui-se pela América Central e América do Sul, onde habita em florestas, e savanas e mesmo em áreas cultivadas, sempre na proximidade de água, alimentando-se de folhas e frutos e sementes.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante". 
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domingo, 1 de agosto de 2010

Lémur-de-cauda-anelada (Lemur catta)


Lémur-de-cauda-anelada (Lemur catta L.)
Tal como as demais espécies da família Lemuridae, o Lémur-de-cauda-anelada é endémico da ilha de Madagascar, único local da terra em que é possível observá-lo em estado de liberdade. Trata-se, no entanto, de uma espécie comum nos jardins zoológicos de todo o mundo, dado que se reproduz com facilidade em cativeiro.
Estatuto de conservação da espécie: "Quase ameaçada".
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sábado, 24 de julho de 2010

Lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus)

Juvenil de Lagartixa-do-mato (Psammodromus algirus L.)
Esta espécie de réptil (Classe) da família Lacertidae distribui-se por Portugal, Espanha França e Itália  e pelo norte de África (Marrocos, Argélia e Tunísia), tendo o seu habitat "em florestas temperadas, vegetação rasteira mediterrânica, praias arenosas, terra arável, pastos, plantações e jardins rurais" (Fonte)
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Local e data: S. Pedro de Moel; 17-Julho-2010)
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Panda-vermelho (Ailurus fulgens)

Panda-vermelho (Ailurus fulgens F. Cuvier)
Também designado vulgarmente por Panda-pequeno, Raposa-de-fogo e Gato-de-fogo, o Panda-vermelho é um pequeno mamífero da família Ailuridae (de que é, aliás, o único sobrevivente) que habita nas florestas  temperadas de bambu nas montanhas dos Himalaias. Encontra-se em perigo de extinção (Estatuto de conservação da espécie: "Vulnerável"), devido à destruição do habitat e à caça ilegal. Alimenta-se sobretudo de bambu, mas a sua dieta pode também incluir ovos, pássaros, insectos e pequenos mamíferos.
O Panda-vermelho reproduz-se em cativeiro e existe um programa europeu de reprodução desta espécie em que participa o Jardim Zoológico de Lisboa.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Libélula-de-ventre-plano (Libellula depressa)


Libélula-de-ventre-plano* (Libellula depressa L.)
Insecto da família Libellulidae, é uma das libélulas mais comuns na Europa e na Ásia central.
(*A designação foi importada directamente do espanhol "libélula de vientre plano")
(Local e data: Rapoula do Côa - Sabugal; 21-Junho-2010)
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Borboleta Pavão Diurno (Inachis io)


Insecto da família Nymphalidae (Ordem: Lepidoptera) a Borboleta Pavão Diurno (Inachis io L.) distribui-se por toda a zona temperada da Europa e da Ásia.
(Local e data: Rapoula do Côa - Sabugal; 19-Junho-2010)
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segunda-feira, 12 de julho de 2010