sábado, 21 de junho de 2025

Aves no parque da cidade (XV): Mainá-de-crista (Acridotheres cristatellus) (Juvenil)



Mainá-de-crista (Acridotheres cristatellus L.) (Juvenil)
Também designada por Mainato-de-poupa, esta ave é originária de vários países da Ásia (China, Miamar, Cambodja, Vietname e Laos) e foi entretanto introduzida na Europa, havendo registos de nidificação, pelo menos, na Áustria e em Portugal. Esses registos no nosso país, são recentes, pois datam apenas  de 1997. Actualmente, a ave pode ser avistada durante todo o ano, sobretudo na região da Grande Lisboa, quer a Norte, quer a Sul do Tejo, onde as  suas aparições são frequentes, pelo que me tem sido dado observar.
Pertence à família Sturnidae, tal como o Estorninho-preto, com o qual apresenta algumas semelhanças, quer no aspecto geral, quer no comportamento alimentar. Distingue-se, no entanto, do estorninho em cuja companhia pode ser vista a alimentar-se, por ser de maior tamanho e por ter uma um tufo de penas (crista, ou poupa), na base do bico. Em voo, apresenta umas grandes manchas brancas nas asas que a distinguem perfeitamente do estorninho, seu familiar.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante"
Nota: os juvenis aprresentam vários sinais que os distinguem dos adultos. Os mais evidentes, quanto a mim, serão a crista incipiente e ainda quase não visível; e os olhos com um aspecto muito menos agressivo que os dos adultos e que apresentam uma coloração algo diferente.
(Avistamento: parque urbano de Almada; 20 - Junho - 2025)

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Hemípteros: Reduvius personatus



 Reduvius personatus (Linnaeus, 1758)
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Hemiptera;
Família: Reduviidae;
Género: Reduvius;
Espécie: R. personatus.

Distribuição: espécie nativa da Europa e do Oeste da Ásia, entretanto introduzida noutras partes do globo, encontrando-se actualmente a sua população concentrada sobretudo nas regiões de origem, mas também na América do Norte e Norte de África, sendo raras ou inexistentes as ocorrências noutras latitudes. 
Em Portugal, há registo de ocorrências da espécie, quer no território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
[Avistamento: poximidades da Lagoa de Albufeira (freguesia do Castelo - Sesimbra); 2 - Junho - 2025]

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Aves no parque da cidade (XIV): Estorninho-preto (Sturnus unicolor)





Estorninho-preto (Sturnus unicolor Temminck) (Juvenil)

Ave da família Sturnidae,  com 22 a 23 cm de comprimento,  tem na plumagem inteiramente preta a característica mais evidente.
A sua distribuição está limitada à região mediterrânica ocidental (Península Ibérica, Sudoeste da França, Córsega, Sardenha, Sicília e Noroeste de África).
Em Portugal ocorre como residente e nidificante comum, encontrando-se presente em praticamente todo o território do Continente, embora essa presença seja mais acentuada no interior do Alto e Baixo Alentejo e no nordeste transmontano e beirão (cfr. Atlas das aves nidificantes em Portugal).
Nidifica em cavidades quer em árvores, quer em edifícios. As posturas (1 ou, menos frequentemente, 2 em cada Primavera) vão de 2 e 6 ovos que são incubados durante 9 a 15 dias. As crias abandonam o ninho 18 a 23 dias após a eclosão.
Ave omnívora, a sua dieta é, no entanto, constituída sobretudo por pequenos invertebrados e frutos.
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Avistamento: Parque urbano de Almada; 3 - Junho - 2025)

terça-feira, 17 de junho de 2025

Aves no parque da cidade (XIII): Melro-preto (Turdus merula) (Juvenil)






 Melro-preto (Turdus merula L.) (Juvenil)
Ave da família Turdidae (com 24 a 29 cm de comprimento; 34 a 38 cm de envergadura de asas e com 80 a 125 gr. de peso) o Melro-preto, também designado vulgarmente por Melro,  ocorre em Portugal sobretudo como residente, estando presente em todo o território do Continente. Esta ave frequenta principalmente zonas com alguma cobertura de árvores ou arbustos, mesmo em espaços urbanos, sendo, ao invés, rara em áreas completamente abertas.
A espécie apresenta dimorfismo sexual: de facto, enquanto o macho (fotos 1, 2 e 3) tem plumagem preta brilhante e anel orbital amarelo bem visível; a fêmea (fotos 4, 5 e 6) apresenta uma plumagem escura de tom acastanhado e anel orbital bem mais  discreto que o do macho.
Alimentação: espécie omnívora, a sua dieta é constituída principalmente por minhocas e insectos que captura sobretudo no solo, mas inclui também bagas e outros frutos.
Reprodução: durante cada época de reprodução o melro-preto cria duas ou três ninhadas. Os ninhos em forma de taça, feitos à base de ervas e lama, são construídos em ramos de árvores e arbustos, a alturas  não superiores a 4 metros. As posturas variam entre 3 a 5 ovos que são incubados durante 12 a 14 dias. As crias abandonam o ninho cerca de 14 dias após a eclosão. 
Estatuto de conservação da espécie: "Pouco preocupante".
(Avistamento: Parque urbano de Almada; 1 - Junho - 2025)

domingo, 15 de junho de 2025

Borboletas: Dysgonia algira


Dysgonia algira Linnaeus 1767
Classificação científica:
Reino: Animalia;
Filo: Arthropoda;
Classe: Insecta;
Ordem: Lepidoptera;
Família: Erebidae;
Género: Dysgonia;
Espécie: D. algira.

Distribuição: grande parte da Europa; Norte da África; Ásia (Centro, Sul e Oeste).

[Avistamentto: freguesia do Castelo (Sesimbra) nos arredores da Lagoa de Albufeira; 2 - Junho -2025]

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Aves no parque da cidade (XII): Gaio (Garrulus glandarius) (Juvenil)







 Gaio (Garrulus glandarius L.) (Juvenil)

O Gaio, com cerca de 36 cm de comprimento e com até 58 cm de envergadura, é uma das mais belas aves residentes em Portugal, distribuindo-se, quase uniformemente, por todo o território do Continente, mostrando, no entanto, preferência por áreas arborizadas.
FamíliaCorvidae;
Alimentação: o Gaio é omnívoro, cabendo na sua dieta, quer animais invertebrados, mas também vertebrados, incluindo outras aves, quer sementes e frutos vários, designadamente bolotas.
Reprodução: o ninho, pouco elaborado, é construído sobretudo em árvores, frequentemente freixos e carvalhos, eventualmente também em arbustos. As posturas variam entre 5 e 6 ovos, que são incubados durante 16 a 17 dias. As crias permanecem no ninho durante 21 ou 22 dias após a eclosão.
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): "Pouco preocupante"
[Avistamento: parque urbano de Almada; 13 - Junho -  2025)